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Judeu não é raça?

sanfona dos sefarad

Falando sobre o assunto que por muitas vezes se torna polemico a resposta mais simples as vezes é a melhor. Respondendo a essa questão a resposta é: Judeu é povo, famílias, que independente com o contato familiar com outros povos, continua sendo o que é Povo do Eterno e povo uns dos outros. Portanto todos os Judeus são judeus um mesmo povo com muitas etnias devido a dispersão na diáspora. Os Judeus não procuram converter pessoas de outros povos ou religiões, mas aceita o seu povo disperso com coração aberto independente de seu contato familiar.

Segue abaixo um pouco da diáspora e história dos sefaradim do Brasil.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bnei anussim, filhos dos forçados ou “ben anús” (filho forçado). Sãos os descendentes de judeus Espanhóis e Cristãos-novos (mestiços com portugueses)  que foram obrigados a se converterem ao cristianismo pela imposição da “Santa Inquisição”. Na Espanha, Portugal e Brasil, os B’nei Anusim são encontrados principalmente em regiões de antiga colonização como na região Nordeste e na região Sudeste do Brasil. Embora afirma-se que em outros lugares possam ser encontrados com igual quantidade, os Sefaradim foram obrigados pela coroa portuguesa a residirem em cidades de ambiente árido e com dificuldade de sobrevivencia. Alguns dos ilustres sefaradim eram usados nas explorações e contatos com judeus que não se converteram, isso devido o conhecimento de astronomia e linguas. Em grande parte, o problema de má distribuição de bens do Brasil teve inicio na inquisição, pois os bens foram retirados das familias judaicas nordestinas e as familias de cristãos-novos passaram a sofrer com a falta de seus bens e acesso a cultura e estudo.

História

Como 90% dos perseguidos pela inquisição eram judeus, poucos os perseguidos pelos inquisidores eram de outros grupos. As dores e torturas perduraram muitos séculos. Devido ao medo, a história ficou por muitos séculos esquecida e encoberta com o sangue dos judeus que tinham esperança em voltar ao judaísmo ou serem resgatados por seus irmãos.

Na atualidade a história ficou popularizada pela internet com o vídeo “Zog Marano”. E devido às muitas histórias entre os nordestinos e mineiros sobre seus parentes judeus (que em grande maioria acredita que é história de roceiro). Pela curiosidade sobre o fundo de verdade na história, muitos dos jovens têm procurado resgatar essa história perdida. Pouco se fala ou se sabe alem das tradições e comentários sobre esse assunto, especialmente entre os moradores do interior de Minas Gerais e Ceará, mesmo assim eles ainda vivem o seu misto-cripto-judaísmo.

Características

Bnei anussim é o grupo de cripto-judeus ou somente de judeus descendentes dos Sefarditas (grupo de judeus com características semitas (árabes). Em geral, cabelo crespo, pele morena e nariz avantajado, distinguindo-se dos Falasha (judeus negros) e dos Asquenazes (judeus com caracteristicas arianas, descendentes de familias com contatos familiares com alemães, Poloneses e etc). Judeus não são proselitistas e a explicação dessas variações na raça é a união familiar cruzadas no decorrer da história judaica. Na China existem judeus com características chinesas e no Marrocos conservam o estereotipo árabe(semita). Em maioria os judeus carregam por característica cabelo crespo e nariz protuberante, sendo que no Brasil a maioria (com conhecimento judaico) parece muito com os europeus.

Segundo lendas dessas mesmas famílias, que apesar de não conhecer ou praticar integralmente a tradição e a religião judaica, ainda guardam o conhecimento geracional de sua identidade judaica, geralmente no nordeste. Segundo essas mesmas famílias, a tradição diz que a palavra sarará vem de sefarad (Espanha), embora a pronuncia seja parecida e haja ainda uma discordância entre o que tradicionalmente se lê em livros, fica em aberto uma das supostas marcas da etnia inicial dos sarará (sefarad). Mesmo não tendo uma prova concisa, temos uma possível corelação adjetiva que divide-se no significado Etmológico da palavra. Possivelmente essa marca existia e ela vou evoluindo e se modificando dependendo da influência e da percepção socio-cultural da região. A verdade é que Durante o passar dos anos o Brasileiro foi perdendo sua identidade exatamente por não conhecer detalhes da história que foram esquecidos, e por que não dizer ocultados. As informações que se têm sobre os bnei anussim do Brasil é que são familias dos filhos dos condenados na Espanha e em Portugal, sendo que os filhos, parentes foram processados pela “Santa Inquisição”, seus bens foram espoliados seu contato com cultura e educação (tanto laica quanto religiosa) foi restrito.

Outra teoria interessante é a da feijoada, partindo do principio que em outros países onde a inquisição era fortemente aplicada, pratos preparados de forma muito peculiar e com mesmas caracteristicas que a feijoada eram a mais eficaz forma de teste de anti-judaismo para reconhecer quais eram os praticantes da religião. Pratos a base de carne de porco misturado eram preparados para a confirmação do teste. Não somente a feijoada, mas pratos tipicos de minas gerais e do nordeste são preparados de igual forma o que atesta que não é somente esse prato que guarda essas caracteristicas. Apesar de não ser uma posição oficial histórica, é um fórte indicio pára o reconhecimento de detalhes particulares a cultura, tradição e indicios da religião, que embora não apareça tão latente, ainda guarda marcas e cicatrizes fortes na cultura.

Uma outra marca forte é o Berrante que em suma é igual ao instrumento usado tradicionalmente em guerras e na religião judaica, o Shofar. O berrante carrega caracteristicas muito semelhantes. Especialmente o Shofar de chifre de antilope.

Ligações externas

informações sobre a saída dos Judeus para os Estados Unidos (Manhattan)

Outros Judeus com sua história perdida e reencontrada

Fotos de Judeus ao redor do mundo

 
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Publicado por em setembro 8, 2009 em Sem Categoria

 

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Holocausto – Inquisição – Milhões de mortos – Idas e vindas das memórias de um povo – ספרדים

Grupo de Judeus Sefarditas (Sefaraditas) do Iemen. Imagens meramente Ilustrativas. Fonte - Flickr

Grupo de Judeus Sefarditas (Sefaraditas) do Iemen. Imagens meramente Ilustrativas. Fonte – Flickr

Lembra-se muito do holocausto mais recente que nosso povo sofreu, mas muitos não fazem a menor questão de lembrar as famílias mortas na inquisição, mulheres estupradas e crianças sendo roubadas de seus pais. Fora as proibições e torturas, os roubos e a violência que otho Ysh fez nosso povo sofrer, e muitos sofrem nos dias atuais por falta de comida, pão, estudo, falta de um teto, água e saneamento, herança dos castigos da inquisição. Não lembrar da inquisição, em uma época como essa, é não se lembrar das dores, das vitórias, e acima de tudo, é esbofetear o rosto de ya’akov, não lembrando de seus filhos perdidos. Honramos Lia, e isso não é errado, mas ya’akov deixa de ser honrado quando nos esquecemos que os bnei ysrael voltarão. Essa é a promessa que nos enche de força e Alegria.

Até quando vamos sofrer com o esquecimento e as dores de uma história que não quer ser enterrada, mas também é empurrada para o fundo das covas de mortos em suas lembranças? Zog marano! As lágrimas nas noites escuras, a dor de país que abandonam suas crenças, seus ideais, seus bens para guardar a vida de seus filhos e esposa. Mulheres estupradas, crianças mortas e separadas de seus pais, tudo em nome de um Dyeus. Câmaras de torturas intermináveis para extrair uma convicção, ou rejeição de suas crenças e povo, não, eles não queriam a morte e a “limpeza” étnica, eles queriam o sofrimento e uma suposta vingança. Eles queriam tirar o dinheiro, os bens, o conhecimento. Eles queriam que eles se convertessem e aceitassem sua verdade.

É fato comprovado que foram 9 Milhões de mortos na inquisição, contra 6 milhos de mortos no Holocausto. Porque lembrar do holocausto de 6 milhões e não lembrar da inquisição de 9 milhões? Por que não tentar ouvir os clamores de pais que ouviam seus filhos sendo levados de seus braços e de suas esposas sofrendo tortura.

6.000.000, 9.000.000 de mortos! seis milhões de mortos, nove milhões de mortos! Morte é sempre morte, sacrifício de vidas, devem ser lembrados de mesma maneira e honra, ou então, será apenas uma “limpeza” Étnica sobre outra!

Que não haja Holocausto das nossas memórias.

Devemos lembrar, para não mais acontecer!

Fonte: http://www.bneianussim.wordpress.com

 
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Publicado por em abril 27, 2009 em Sem Categoria

 

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Judeus Sefarditas – Origem das familias Almeida e Gutierrez – ספרדים

Foto meramente ilustrativa. Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein - Judeu e Cientista.

Foto meramente ilustrativa. Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein – Judeu físico, pensador e filósofo.

Foto meramente ilustrativa. Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein - Judeu e Cientista.

Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein – Judeu físico, pensador e filósofo. Alemão, radicado nos Estados Unidos ficou muito conhecido pela famosa teoria da relatividade.

Almeida

A família Almeida se origina na nobreza portuguesa. O primeiro a receber o nome, e

portanto o fundador da família, foi Payo Paes Guterres. O nome Almeida vem do

castelo de Almeida (na região homônima.) Almeida deriva do árabe “Al Majida”, que

significa morada gloriosa (referência ao castelo.) Com a conquista da terra por parte de

Guterres, os portugueses adaptaram o nome, que passou a se chamar “Castelo de

Almeida”. A família Almeida, portanto, tem origem na família hispânica Gutierrez.

Gutierrez

A família Almeida, como vimos, deriva da família Guterres, forma aportuguesada do

espanhol Gutierrez. Há diversas variações gráficas para esse nome: Gutiérrez,

Gutierrez, Guter, Butre, Gutier, Wittier, Gutierre, Guterre, Guterres, Gut, Goter,

Gauter, Gualter, Galter, Gulter, Baltar, Boltar, Belter, Gutérriz, Guterriz, Gotérriz,

Goterriz, Guteres, Gútrez, Gutrez, Gutérrez, Guterrez, Gottreich, Baltériz, Balteriz,

Baldériz, entre outros como a forma inglesa “Goodrich”. Todos pertencentes à

mesma família, cuja origem está nos judeus perseguidos pelos visigodos, povo de

origem germânica que emigrou do leste europeu.

Dentre os visigodos na Espanha, havia forte presença judaica: “Em todos os eventos, os

judeus estavam na Espanha juntamente com os romanos antes de 409; e cerca de um

século depois, quando havia apenas um reino visigodo na Espanha, os judeus lá

estavam, distribuídos ao longo do país em numerosas congregações, como antítese

aos cristãos bárbaros, celebrando seus próprios Sábados, e festivais, circuncidando

seus filhos, solenizando o casamento segundo o costume judaico, e observando

estritamente as leis dietéticas, e até mesmo ocasionalmente convertendo escravos

pagãos ao Judaísmo.” (Dr. Julius Fust, “Do Oriente”)

Com a invasão dos visigodos, os judeus foram brutalmente perseguidos, e forçados a

se converterem, e a abandonarem sua fé. “Aqueles que permaneceram judeus apesar

de todo o seu sofrimento [o rei dos visigodos] interditou a celebração da Páscoa, dos

Sábados, e de outras festas… se tornariam escravos e perderiam suas posses…. [mas]

obteriam sua liberdade caso se convertessem.” (ibid)

As famílias Gutierrez e Almeida (na realidade, a mesma família), portanto, estão entre

as primeiras famílias de origem ibérica a se tornarem cripto-judias, pertendo sua

identidade.

 
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Publicado por em abril 16, 2009 em Sem Categoria

 

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Judeus sefarditas – Cultura e povo que não quer morrer – Judeus morenos de cabelos crespos? – ספרדים

 

 

 

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Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein - Judeu e Cientista.

Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein - Judeu e Cientista.
Foto meramente ilustrativa. Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein – Judeu e Cientista.

Imagens meramente Ilustrativas. Albert Einstein - Judeu e Cientista.

Os Judeus de cabelos crespos

 

Diante de tantos questionamentos de como é a raça Judaica e como pode alguns Judeus terem cabelo liso e pele claríssima, enquanto outros têm cabelo Crespo e serem morenos, e até mesmo cabelo muito crespo e serem negros, a resposta é a seguinte, Leia a história e os processos que levaram os Judeus a se espalharem pelo mundo. Esse é um tema muito longo que não dá pra falar em um comentário casual de uma revista virtual que é funcionalmente para ser lida em intervalos e momentos de pesquisa rápida. Essa revista, totalmente grátis e sem envolvimento com um grupo ou uma instituição, é somente um informativo e um meio de regar algumas famílias, já interadas no que é judaísmo, a obterem respostas que a tradição recebida de seus pais não lhes deu.

 

Então o que são os Judeus? Judeus são árabes ( no sentido mais geral da palavra ),  semitas como todos os árabes filhos de Shem (SEM um dos filhos de Noach (Noé)). A história semita mostra que todos eram um povo só, mas que dentro desse povo o Eterno disse para um grupo se separar e dentro dele outro e outro e assim chegamos aos Judeus. Com o ódio crescendo ao seu redor e com a expulsão de seu território inicial, os judeus foram se espalhando pela Europa, Ásia, África, Península Ibérica e Américas. Isso ocorre a quase Dois Mil anos ou mais.

Com o grande rigor de normas familiares de casamento, mas com pequenas restrições e com as conversões ocorridas na Europa, Os Judeus se misturaram com outros povos e hoje estão se agrupando em Eretz Israel (terra de Israel,  hoje um estado Civil).

 

Ao contrário do que a história oficial apresentada até hoje, que diz que o Brasil foi colonizado por Brancos portugueses e por negros, recentes  informações, não tão recentes assim, afirmam que o Brasil foi colonizado por Brancos portugueses, Judeus Hispânicos, Judeus Portugueses, Negros, Árabes e Afro Árabes.

 

Ou seja, nossos conceitos de Brancos e negros e raças no Brasil é totalmente Confuso, por que até então, não tínhamos nenhumas dessas informações, ao menos ao público geral e grande massa.

Por esse motivo no Brasil é um dos únicos lugares no mundo em que a barreira racial (Essa barreira referida não é racismo, mas uma noção exata de quem o individuo é e a ligação com seus iguais), quase não existe. O que não significa que não existe racismo, ao contrário, em grande maioria somos todos muito superficiais no julgamento racial e nem sabemos ao certo como nos relacionar com essas novas informações, isso sendo muito amplo e não especifico na generalização.

 

Na Espanha por exemplo sabemos que Ela era a segunda casa de nosso povo na GALUT (diáspora), pois vivíamos em paz e em convivência harmoniosa com Cristãos e Muçulmanos. Fora isso, Judeus espalhados pelo mundo poderiam encontrar na Espanha um refugio e abrigo com seus irmãos. Por isso algumas características de judeus de várias partes do mundo se reúnem no Brasil. Segundo a teoria da tradição de algumas famílias sefaradi, que são poucas as que guardam memórias desses tempos diga-se de passagem. Parte das famílias da Espanha foram lançadas para Portugal, que na recém descoberta da terra prometida lançou para o Brasil os que teriam dificuldades de formarem povo e famílias mistas com os portugueses, fora a intolerância dos que visivelmente ainda tinham características, tanto judaicas como Árabes. Desses, grande parte foi lançada para os Sertões, agrestes e lugares isolados. Seu dinheiro foi roubado, Suas famílias viveram um holocausto “sem fim”, seus livros queimados, sem direto ao estudo, a identidade e sem seus bens. Qual é o reflexo disso nas sociedades dos interiores, agrestes e sertões do Brasil? veja a densidade demográfica e veja que os descendentes de um povo grande e poderoso ficou sem seu direito mais poderoso, suas raízes e seu estudo.

 

Com muito custo aos poucos a alma judaica está se despertando e chegando a maturidade e o conhecimento de quem ela realmente é e com isso estamos chegando a uma era em que se manifestará. Portanto Nordestinos, sertanejos, Agrestinos tem um orgulho a ser percebido. O centro de cultura nordestina podemos fechar os olhos e ouvir a boa musica do oriente, que só precisa ser bem peneirada e encontraremos bons tesouros ali.

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Crenças judaicas Sefarditas – ספרדים

 

 

 

 

Imagem de Judeu sefardita retirada do site flickr

Imagem de Judeu sefardita retirada do site flickr - Foto meramente ilustrativa.

 

 

 

 

 

 

Prosseguindo com os relatos em relação as origens e o estudo das crenças do judaísmo. É muito difícil hoje falar sobre crenças e tradições judaicas sem antes observarmos um fato interessante que ocorre com nosso povo. Temos uma variedade grande de crenças talvez maior que o nosso numero de Etinias. Já dizia um ditado antigo, dois Judeus, quatro opiniões… – não 5! – Louco! são 12! E assim vai. Como essa revista é dirigida por sefarditas, preferimos defender as opiniões sefarditas.

 

Está muito em alta hoje em dia falar sobre reencarnação em nossas rodas de conversa. E ficamos com diferenças de opinião quanto a isso, até por que a grande maioria do material Judaico que se tem acesso é azkenazi e a crença judaica na reencarnação em grande maioria provem da parte dos azkenazim e não dos sefaradim. Mas de onde veio a crença na Reencarnação. Sem contestar as revelações posteriores, na Toráh não há uma revelação ou conhecimento que HaShem, bendito seja ele , tenha dado a seu povo. Na verdade Os relatos mais antigos vieram de outros povos como os povos pais dos Hindus e dos Egípcios que não deixam de ser povos pós hebreus ou povos filhos dos Hebreus. Mesmo assim quando vemos Sefer Chanoch verificamos que alguns segredos Celestiais foram dados aos homens pelos Sentinelas que se macularam com as mulheres dos homens. Esses shedim deram aos homens o conhecimento de artes mágicas e como adquirir poder da lei natural da Elohut Leis que foram criadas por HaShem, mas que não haviam sido reveladas. Hoje conhecemos algumas, um grande exemplo é a gravidade. 

 

Pela tradição Sefardita não cremos na Reencarnação como uma fonte fiel de caminhar, até por que, como já vimos alguns homens não evoluem justamente por crerem que podem fazer isso em uma próxima vida. Outro fato é que se alguém consegue consultar os mortos, mesmo que se passe muito tempo depois de sua morte, reencarnação passa a não existir. Fora isso também temos o fato de se cremos em reencarnação, cremos também que raças e classes sociais devem se manter distantes e não devemos interagir na ajuda, por que se alguém sofre por ter feito algo errado, essa pessoa deve pagar justamente pelo que cometeu e ajuda-las seria interferir na justiça e a nossa magnífica Toráh nos instrui a ajudar o próximo. Se ajudar o próximo é atrapalhar a justiça em algum caso, isso iria contradizer a Toráh que nos ordena tzedakáh e diz que ela é ajudar o caído. Bem existem também outros casos que mostram comprovações entre a reencarnação e a Toráh e como existem pós e contras, decidimos não dar uma opinião concreta, mas mesmo assim, mantemos a crença de apenas uma vida, por que A vida é HaShem e se HaShem é Echad a vida também e Echad. Outro fato é que damos prioridade ao que a Toráh nos dá a entender, mesmo que ela não diga diretamente. Por exemplo Mashiach, a Toráh fala sobre mashiach, mas é no Tanach que encontramos mais detalhes sobre o seu advento. Fora isso na Toráh e na tanach não falam nada sobre reencarnação. provavelmente a crença na reencarnação judaica veio dos protestantes da Europa que tiveram contato com os Azkenazim. O serviço azkenazim é muito parecido com o Serviço das Igrejas cristãs da Alemanha, Áustria e Polônia, pois nesses lugares os ritos são mais cerimoniais. já para os Azkenazim a festa e uma exagerada gritaria algumas fezes se faz mais presente. Assim acontece em todos os movimentos Semitas até mesmo com os árabes.

 

Crer ou não crer em reencarnação não é uma mitzváh, mas é arriscado abrir uma porta para uma crença que não seja de uma fonte 100% judaica. Até mesmo atos de magia não devem ser incentivados apesar de crermos na cabala ksher. Devemos ficar com olhos atentos e estar constantemente aprendendo e procurando informações de onde vieram as coisas, justamente para não deixar que o estrangerismo nos domine.  Para um Sefardita é preciso ter em mente uma coisa, não pense muito sobre o que há de ser na outra vida, se preocupe em viver o máximo dentro da Toráh essa vida seja exemplo dos fieis, se nossa justiça não esceder e muito a justiça de um sofer e de um chassid, como pretendemos participar do tikum Olam e sermos merecedores do Malchut. Faça o possível aqui nessa vida, ajude outros a evoluírem nessa vida, você pode ser punido por viver desleixadamente, essa vida e pode não receber outra por desprezar o presente dessa e se levar outros a despreocupação com essa mesma vida, pode ser responsável por não dar chance de evolução para outra vida. Portanto estude a Toráh, mais que nossos sábios saibam o que estavam falando e tragam formas místicas para chegar a HaShem, devemos entender que na Toráh está a sabedoria e a base para toda a vida e se existirem, as outras também.

 

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Judeus Sefarditas na Era da comunicação – retorno as tradições – ספרדים

Judeus sefaraditas da Espanha, Esses Judeus Sefarditas constituíram uma das mais importantes comunidades judaicas uma grande parte desses judeus juntamente com alguns mouros árabes ajudaram a colonizar o Brasil.

Foto meramente ilustrativa. Judeus sefaraditas da Espanha, Esses Judeus Sefarditas constituíram uma das mais importantes comunidades judaicas uma grande parte desses judeus juntamente com alguns mouros árabes ajudaram a colonizar o Brasil.

Judeus Sefarditas estão cada vez mais presentes no Brasil (Brazil).

O fato é que sempre estavam lá, mas agora estão cada vez mais aparentes, dentro do povo renasce um povo. Agora está se tornando comum os ver nas grandes e pequenas cidades Os Lopez de tzitzi, Os Cordeiro de talit andando no meio das ruas. Não é difícil ouvir em uma das ruas estreitas de Botafogo ou de Ricardo de Albuquerque os filhos dos sertanejos cantando ao som do bandolim e do banjo músicas em hebraico. É cada vez mais evidente a procura pelos grupos nesse mundo individualista cheio de comunicação e descomunicação globalizada.

Os Judeus naturalmente brasileiros estão aí para ficar, fazendo lembrar não somente o Holocausto moderno, mas também a perseguição cristã contra o nosso povo que trouxe morte, destruição, perda de bens e perda da identidade/religião. Hoje eles estão se levantando com toda a força e desejo de retornar às suas raízes.

 

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Judeus Sefarditas – jewish sephardic – ספרדים

Judeus Sefarditas - jew sephardic

 Foto meramente ilustrativa.

 

 

Judeus Sefarditas

 

De fato o Brasil é um país filho de Avrahan (Abraão). O que a História popular insiste em não comentar são os Sefarditas e vez ou outra um leve comentário sobre os mouro-árabes. O fato de acreditarem que o Brasil foi descoberto somente por Branco portugueses e negros, faz com que haja uma perda da identidade como raça e povo. Não estamos falando de racismo, estamos falando da barreira natural da identidade. O judeu não é branco, ou negro, ou moreno, judeu é judeu. Seja ele Azkenazi, sefardi, Mizraí, falasha e etc. Dentro da raça judaica existem Etnias e sempre mantemos o nosso respeito pelas Etnias Judaicas. Respeito deve sempre haver, e saber quem é, de onde veio, ajuda o indiviuo na caminhada para onde vai.

 

No Brasil existe um desenfreado crescimento da mistura racial que não existe em nenhum lugar do mundo, não com a mesma intensidade. Isso porque no Brasil havia uma barreira racista, essa barreira impedia que os Escravos se tornassem iguais aos livres. Depois da quebra dessa barreira, e com a falta de conhecimento da raiz Brasileira, criou-se algumas idéias gerais, chamadas de censo comum. Segundo o censo comum popular, não existe brancos no Brasil, por que se vem um Europeu alemão, por exemplo o cabelo, a cor e tudo remonta a Europa branca ariana. Outra idéia muito comum aceita pela maioria é a idéia de que passou de branco negro é, isso sem levar em conta as etnias que formaram o Brasil. Bem se levarmos em conta que os Judeus que vieram para o Brasil em sua maioria vieram da Ásia menor e de países árabes, que depois de buscarem refugio na Espanha medieval, foram expulsos para Portugal e deixando para traz os que poderiam se disfarçar com o povo local. E para o Brasil foram enviados os que racialmente lembravam muito os judeus medievais ou pré-medievais. Esses foram expulsos para o Brasil e buscaram refugio nos sertões e agrestes brasileiros. Lembrando que Pernambuco, Ceará e minas foram berço do cripto-judaísmo no Brasil. A cultura sertaneja também tem uma grande proximidade com a musica modal sefardita e as roupas são muito próximas as roupas festivas dos judeus do Yemen. Todos esses fatos só servem para comprovar que o Brasil é filho de Avrahan (Abraão) e que preservaram se não tudo pelo menos parte da cultura deixada pelos nossos antepassados. Os Semitas do Brasil, Aos poucos retomam suas forças na saída do cativeiro de Mitzraim (Egito) e sai, mesmo que se arrastando do agreste e o deserto desse imenso Brasil.

 

 

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Judeus sefaraditas ( Judeu de origem Hispano-portuguesa), sefaradim ou sefarditas do nordeste e nordeste do Brasil? – ספרדים 犹太

 

imagem do dicionário com a comprovação de nossa origem do nordeste do brasil.

imagem do dicionário com a comprovação de nossa origem do nordeste do brasil.

Por muito tempo havia no Brasil o mito que de que os Judeus de origem hispânica e portuguesa seriam portugueses, mas o fato de terem nacionalidade portuguesa não significa que devam parecer com Portugueses tradicionais, mas com Judeus. Aos poucos o preconceito tem diminuído a esse respeito e os Judeus Sefaraditas tem se assumido e ocupado seu lugar familiar. Mesmo não obtendo grande aceitação na comunidade azkenazim e em algumas comunidades sefaraditas (de origem fora do Brasil) os Sefarditas do chamado Cripto-judaísmo tem estudado e formado nos seus ventres familiares no quarto de shabat em suas casas, no escondido o seu judaísmo. Nem sempre, pelo que vi, esse cripto-judaísmo é Judaísmo de fato, mas parte da tradição , o que não tem menor valor por isso, pois dá aos filhos e família uma base cultural que dá a possibilidade a seus filho de RETORNO. Que o Eterno ajude aos Carneiro e a outros sefarad no Brasil em sua caminhada.

Judeus - Albert Einstein

Albert Einstein – Judeu de origem Alemã naturalizado Americano.

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Sobrenome da família carneiro – A Origem da família e suas raízes.

 

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Sobrenome da família carneiro – A Origem da família e suas raízes.

sefarad

Será postado, em breve, um estudo mais apurado. Hoje as informações que temos ainda são vagas e em breve chegarão novos materiais de pesquisa e um mapa de como chegar aos dados recolhidos. Mesmo assim esse post, mesmo não tendo uma gama muito grande de informações, será de grande valia para regar de conhecimento básico e de curiosidade para ajudar a alma da família a encontrar ou retornar a suas raízes.

A família Carneiro é formada basicamente por Judeus da Espanha que viveram a era de ouro do Judaísmo durante a diáspora na península Ibérica. Segundo conta a tradição, a Espanha era abrigo para muitos judeus de vários lugares e foi o refúgio do judaísmo durante a diáspora. A Espanha era até tratada por muitos desses judeus, conhecidos como sefarad, como sendo sua própria casa e com um carinho especial, como sendo extensão de Jerusalém. Mesmo assim, com a intolerância da Igreja Cristã, os judeus sefaradim oriundos de vários lugares, foram expulsos da Espanha para Portugal, alguns ainda retornaram para o norte do Marrocos, outros permaneceram em Portugal e sofreram o processo inquisitório do “Santo Oficio”.  A inquisição católica considerava crime a prática do judaísmo  sendo punido com a morte. Como para o Judaísmo, nada no homem, propriamente dito, é mais importante do que a preservação da vida, muitos se esconderam, sendo cristãos nominais e vivendo as escondidas um cripto-judaísmo. Chamados então de Cristãos-novos os judeus não podiam nem falar de suas origens. Mesmo sem status, tinham que provar o seu valor entre os cristãos. E como os judeus sempre foram excelentes navegadores e conhecedores de astros e pontos cardeais foram muito utilizados nas navegações portuguesas. Os que poderiam se misturar com o portugueses ficaram em Portugal. Os que tinham mais dificuldade de se misturar pela aparência física e pelo preconceito latente, foram enviados para o Brasil. Desses, poucos se arriscavam a viver judaísmo. Os que se arriscavam eram julgados e mortos. No nordeste durante muito tempo ainda se respeitava o shabat, mas era muito difícil sem a ajuda fazer o devido retorno. Para proteger os filhos muitos judeus não contavam as histórias para as crianças, mas transmitiam as tradições sem dizer o porquê e depois de algum tempo transmitiam alguns segredos aos filhos homens mais velhos. Crianças sempre falavam e arriscavam a vida de toda uma família. A tradição de permanecer entre famílias é vista até hoje no nordeste do Brasil onde os Bezerra, os Seixas, os Lopes e os carneiros dão em casar preferencialmente a essas famílias em algumas cidades de Pernambuco e Ceará. Os Sefarad (sarará) escondem suas origens entre simplicidade e união entre as famílias.

Como os judeus tiveram seus bens confiscados pelo governo Espanhol e Português, era difícil sair do Brasil. Uma pequena parte, que conseguiu vender seus bens, fugiu para Nova Amsterdã (EUA). Mas a Grande maioria dos sefaradim foram para os Sertões e agrestes do Brasil, remontando assim o ambiente do Egito onde outrora, também éramos cativos. Algumas famílias Sertanejas de Cidades Isoladas do Nordeste e Minas gerais ainda guardam a tradição de casarem entre os primos e famílias amigas, uma arma para a proteção dos Sefaradim. Alguns já estão retornando por que guardavam algumas informações da tradição, outros só guardam os costumes. A verdade é que a Alma Judaica sempre vai sentir falta do Eterno e do Judaísmo. E Muitos  sofrem sem saber sua herança. A história ainda está sendo Escrita. Como vai terminar? Não sabemos. A única coisa que sabemos é que ninguém pode dar margens a um futuro, se não conhecer seu passado.

NOTA: esse blog tem a intenção de ser uma revista que relata questões de tradição familiar e embora tenhamos contato religioso e cultural, não representamos nenhum órgão oficial. Até porque a grande parte dos órgãos oficiais que tratam desse assinto são Azkenazim e não sefaradim. As informações aqui pautadas são de fontes históricas e tradicionais e não tem intuito de ser verdade absoluta. O que podemos fazer é unir a família e tentar ajudar aos nossos que estão espalhados a se reunir novamente. Quanto a preocupação de credo, política e outros detalhes, não nos importa muito. O que mais vale é a teshuvah (retorno/ conversão) escondida em um quarto dentro de sua casa no shabat, do que uma vida de judaísmo aberto e sem aceitação. Judaísmo é vivido no coração da família, no aprendizado, no guardar mandamentos e amor a HaShem (o Eterno). Lembre-se sempre que a Esnoga está dentro da sua família. Entregar a tradição a um filho e ensina-lo a honrar ao Eterno com o que ele nos pediu na torah é a melhor coisa que um pai e uma mãe pode fazer por ele. Pense nisso.

Procure conhecer e andar nos mandamentos antes de procurar um órgão só para dizer que é judeu. Conheça sempre mais, e procure andar segundo a obediência do Eterno. Mais do que as tradições, tudo começa com um coração obediente.

Que HaShem abençoe a todos. Espero ter ajudado com as informações que muitos estavam solicitando. Shlam.


Para mais informações entre em um grupo da família:

familia_carneiro-subscribe@yahoogrupos.com.br

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FONTE: http://www.bneianussim.wordpress.com

 

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Lopez (lopes) d’Almeida

Head of the embassy sent by Alfonso V. of Portugal to Pope Sixtus IV., in the year 1472. His mission was twofold: to congratulate the pope upon his accession, and to inform him of the king’s victory over the Moors of Arzilla, in Africa. Don Isaac Abravanel, who was prominent at the court, endeavored to induce the embassy at the same time to plead with the pope in favor of the Jews. He wrote to his Italian friend, Yeiel of Pisa, to perform all possible kindly offices toward Lopez d’Almeida and to win his good-will by impressing upon him the gratification of the Italian Jews at the generous attitude of Alfonso toward their coreligionists. The success of Abravanel’s effort is doubtful (see Sixtus IV.).

Bibliography: De Pina, Cronica de Affonso V., ch. 168;
Carmoly, Biographie der Jachjiden, p. 68;
Grätz, Gesch. d. Juden, 3d ed., viii.
328.H. G. E.

 

Imagem da Enciclopédia Judaica americana. Sobre Lopez D’Almeida

Imagem da Enciclopédia Judaica americana. Sobre Lopez D’Almeida

 

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